segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Outras Vidas lançado no Centro Histórico de Porto Alegre e a história da Igreja Matriz São Luiz Gonzaga





A escritora Leila da Silveira
A História da Igreja Matriz São Luiz Gonzaga
A escritora, formada pela Faculdade de Estudos Sociais do Unilasalle e pós-graduada em História Contenporânea Perspectivas No Final do Milênio e Ensino, funcionária da Unidade de Patrimônio, Arquivo Histórico e Museu de Canoas "Hugo Simões Lagranha", Leila da Silveira, lançou, em 2007, o livro "Igreja Matriz São Luiz Gonzaga - A construção da igreja e o desenvolvimento urbano de Canoas".

Esta obra, pioneira no gênero, é a mais completa sobre um dos principais monumentos arquitetônicos e históricos de Canoas, entre tantos que já foram desprezados pelas autoridades municipais e, assim, demolidos em prejuízo à rica história arquitetônica do Município.

Leila da Silveira foi buscar argumentos no início do surgimento de Canoas, desde os tempos das Sesmarias das Conchas, o povoamento do então lugarejo Canoas, tempo da "estação de veraneio" à construção da Estação Férrea, passando pela disputa da localização da primeira igreja, em 1897, entre os primos Olavo Pláscido Ferreira e Rafaela Eulália Barcelos Schell e seu filho Ismael Barcelos Schell, herdeiros do povoador de Canoas, Francisco Pinto Bandeira.

Assim, depois da aprovação de D. Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, arcebispo diocesano, que assinou a liberação da verba em 6 de maio de 1897, tendo como padroeiro, mesmo depois de uma divergência entre ser São  Roque ou São Luiz, São Luiz, santo da predileção da D. Maria Luiza, mãe. Assim, deixando de lado as divergências tanto quanto ao local da construção da capela quanto do nome do padroeiro, a capela fui erguida nos altos da Rua Santos Ferreira em área que mais tarde seria adquirida por Santini Longoni, pais do ex-vice-prefeito de Canoas, Jacob Longoni.

Com a comprovação do estado precário das duas torres da capela, constatado em 1918 e demolidas em meados de 1'920, segundo avaliação do engenheiro José Coelho Pereira e da própria Cúria Metropolitana. A construção de uma nova igreja partiu da reunião promovida em 18 de novembro de 1924, liderada pela Sra. Henriqueta Martins. O segundo tempo tem início em dezembro de 1926, siob a direção do construtor Francisco Hilgert, em terreno localizado em frente à Praça da Bandeira, hoje na Rua da Igreja, e em 15 de abril de 1931 é rezada a primeira missa na nova igreja. embora o prédiio não estivesse totalmente concluído.

Mais detalhes e pormenores entre as divergências, tanto da construção da primeira capela até o erguimento da atual Igreja Matriz São Luiz Gonzaga você encontro no livro "Igreja São Luiz Gonzaga - A construção da Igreja e o desenvolvimento urbano de Canoas".

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O novo livro do autor Vladimir Cunha Santos foi lançado no dia 2 de setembro de 2010, no auditório do Museu Memorial RS, na Praça da Alfândega, no Centro Histórico de Porto Alegre. O livro tem como título Outras Vidas e o lançamento teve show com a Banda Guff, Mharisa Só, Sully Maridaks, Beto Herrmann, Oscar Brauner e outros convidados, com coquetel, degustação de vinhos e apresentação do livro.

Outras Vidas é um livro que reúne uma seleção de contos do autor Vladimir Cunha Santos, escritos entre os anos 80 e 90 do século passado até 2010. Fala de outras vidas que o autor "inventou" para expressar uma visão de mundo nesta época de virada de milênio, onde os comportamentos e atitudes dos humanos são múltiplos.
Histórias de amores vividos e não vividos, histórias do cotidiano de vidas comuns com reflexões sociais e filosóficas. 

São outras vidas, de personagens construídas com observação do dia a dia. Contos que marcam a inserção do poeta Wlady no mundo da narrativa em prosa. O livro esteve na Bienal Internacional, em São Paulo, e no Itaú Cultural, na Avenida Paulista, onde foi lançado e apresentado ao mercado nacional. A seleção de novos contos de Vladimir Santos será lançada em Canoas e estará à disposição dos leitores nas livrarias da cidade.

Vladimir Santos é de uma nova safra de escritores gaúchos e tem vários livros publicados. Seus trabalhos literários encontram-se nas livrarias de Porto Alegre e outras cidades do Rio Grande do Sul com o selo da VCS Editora. (Texto de Nelsi I. Urnau).

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